segunda-feira, 17 de junho de 2013

Prefácio

Todo livro que se preza apresenta-se ao seu leitor.

Pois bem, este blog é uma iniciativa de um grupo de professores de língua portuguesa da DE de São João da Boa Vista para o curso Melhor Gestão, Melhor Ensino realizado entre maio e junho de 2013 com a proposta de repensar o ensino das habilidades leitora e escritora.


domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

Durante o mês de maio, os professores de Língua Portuguesa e Matemática reuniram-se em Casa Branca para reavaliar suas práticas e discutir as competências leitora-escritora. Neste encontro, muita coisa boa foi feita e aprendida. Entre elas, destaco as situações de aprendizagem que criamos a partir de textos de escritores consagrados.
Ao meu grupo coube O avestruz do mineiro Mário Prata.




O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto. 


Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio. 



E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato. 

Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais. 

Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor! 

Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha. 

Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima! 

Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento. 

Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer. 

Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem. 

Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu. 

Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.


Crédito da Ilustração: Fido Nesti

O texto é rico e atende todo o Fundamental II. Optei aqui por mostrar atividades visando apenas o 6º ano e enfocando o trabalho multidisciplinar nas áreas de LEM e Ciências 

  Capacidades de leitura esperadas*: 

  • Ativação de conhecimentos prévios; antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos; checagem de hipóteses;
  • Localização  e comparação de informações; generalizações;
  • Produção de inferências locais e globais;
  • Percepção das relações de intertextualidade e  de interdiscursividade;
  • Percepção de outras linguagens; elaboração de apreciações estéticas e afetivas; elaboração de apreciações relativas a valores éticos e políticos.
 *ROJO,  Roxane, Letramento e capacidades de leitura para a cidadania.

Série atendida: 5ª série / 6º ano

Tempo previsto:  6 aulas LP / LEM/ Ciências

Conteúdo e temas: Capacidades de Leitura e inferência

Estratégias: leitura e compreensão do texto Avestruz; comparação de informações de outro textos (científico e jornalístico) e de vídeo.

Recursos: 

textos:

Avestruz
O avestruz enterra a cabeça quando fica com muito medo
O avestruz é a maior ave do mundo, só que não voa! Veja 10 curiosidades sobre o bicho
Informações científicas sobre o avestruz

vídeos:

Walter Lantz Ostrich Egg And I - 1956 ( versão em inglês) - 1


Woody Woodpecker - Turma Do Pica Pau - Samuel - O Ovo Do Avestruz  ( versão em português) - 2

Papai Avestruz - 3


Avaliação: discussão dirigida; produção de ficha técnica; análise e comparação de informações

Roteiro Geral

Prévia

1. Em conversa com a sala, pergunte sobre animais de estimação e se é possível ter qualquer animal em casa.
2. Crie com os alunos um caderno de apontamentos (pode ser uma cadernetinha de notas, folha almaço ou mesmo o final do caderno). Neste espaço, eles aprenderão como escrever suas hipóteses, observações e checagens.
3. Exiba o vídeo 1. Faça as pausas adequadas e instigue os alunos sobre o desenrolar dos acontecimentos. Oriente as anotações.
4. Se necessário, faça também a exibição do video 2.

Comparação de informações e generalização.

1. Apresentar o texto Avestruz (se possível, em midia e fragmentado) bem como dados do autor. 
2. Favorecer a leitura individual, oral e compartilhada.
3. Expandir vocabulário e expressões.
4. Comparar os dados do 'caderninho de apontamento'.
5. Produzir inferências completando uma ficha técnica sobre o avestruz com as informações coletadas.
6. Desenvolva a interdiscursividade e a intertextualidade apresentando os artigos científicos. 
7. Promova um debate em sala para que os alunos socializem suas anotações e fichas.

Avaliação 

Proponha a elaboração de uma crônica ou uma notícia com a exibi

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Primeira página

Como foi o nosso primeiro contato com a leitura?
Leia nossos depoimentos:

"Quando nasci, um anjo poeta

desses que vivem nas entrelinhas
disse: Vai, Aniela! ser leitora da vida”

E eu fui...
Cresci brincando de comer palavras na sopa de letrinhas, dormi embalada pelo Lobo Mau na voz nada malvada do meu pai e minha grande princesa foi minha mãe quando me presenteou, no Natal dos meus 7 anos, com uma coleção intitulada Fábulas Encantadas que mesmo, quase trinta anos depois, ainda retiro da estante só pelo gosto de folheá-la. Apesar disso, não fiz pré e fui alfabetizada formalmente somente na escola. Verdade seja dita, minha professora não tinha muita expectativa sobre meu aprendizado, já que eu era a única criança da sala 'atrasada' na leitura e escrita.
 Ah...mas meus nobres pais não levaram a ameaça adiante: sabiam eles que o maior legado que poderiam deixar para mim já estava enraizado na minha alma há tempos: o amor pelos livros.
Sábio Rubem Alves, como pode me definir tão bem em suas palavras? “Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei”.
Fui primeiramente Capitu, então pobre Macabéa, como sofri sendo Fabiano! Sou tão Casmurro, às vezes, mas nunca consegui ser Aristarco. Minha única experiência negativa com os livros.
Está é a minha sina: tenho fome, gula insaciável por leitura. Tão viciada quanto a Nina Horta – talvez, até mais. Morando a 250 km da capital, faltei no trabalho e viajei sete horas de ônibus só para ir à Bienal do Livro no ano passado. Voltei com uma mala cheia, um cartão de crédito estourado e a certeza de que visitei o paraíso.
Vida sem literatura é prisão, sobrevivência fadada, miséria de sentidos. Ler é minha essência, meu espírito pleno. Ensinar leitura, a minha missão.
Não 'poetejo' também, Anna Verônica Mautner; algumas vezes, jogo uma prosa aqui ou outra lá, um conto para um sorriso, um haicai para matar um dia infeliz, mas planto letras muito bem! Chego nos alunos como quem não quer nada, sussurro um Machado, jogo um Quintana para o alto, deixo em cima da mesa um Lobato assim, por acaso ... espero... rego uma Cecília com cuidado, e por fim, o golpe final: olho nos olhos e lhes apresento Drummond: 'Chega mais perto e contempla as palavras...cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: TROUXESTE A CHAVE?' 


Profª Aniela Dal Rovere



“Como muitos dos meus colegas, eu me lembro logo na 5ª série, o professor nos levava até a biblioteca da escola sem nos direcionar a nenhum gênero literário; a escolha era feita por nós mesmos. Acredito que, para mim foi complicado, pois uma criança não tem maturidade para fazer uso de livros referentes a sua idade. Embora isso tenha ocorrido em minha trajetória do ensino fundamental II, a minha mãe como professora começou a me ajudar nas escolhas de gêneros e foi aí que até hoje gosto muito de ler.

Profª Cristina Maria Germinari Costa



Meu nome é Débora .Sou professora efetiva no Município  e professora categoria F no Estado.Tenho acompanhado as ultimas mudanças  no currículo do Estado de São Paulo.Atualmente trabalho com o colegial e tenho feito muitos cursos nos últimos anos. Recentemente fiz o Currículo e Pratica Docente de Língua Portuguesa, na qual achei muito rico e proveitoso.
Quanto ao meu incentivo a  minha vivência tenho boas recordações de muitos professores queridos.Grandes incentivadores.Meu gosto pela leitura vem de minha mãe leitora assídua,ficava horas contando histórias de se tempo.Na escola este hábito me trouxe grandes sucessos  escolares.
Na faculdade me incentivaram a ler os clássicos literários inseridos na literatura , a partir desta concepção, amo muito ler, e incentivo muito meus alunos , principalmente nos fichamentos literários do ensino médio,afinal somos a única fonte de incentivo para nossos alunos .Abraços, Débora.

Profª Débora Cristina Morandin

O convívio escolar é muito importante, pois me proporcionou desafios interessantes no mundo da leitura. Principalmente as obras de Monteiro Lobato, onde a cada história me despertava, a imaginação, a criação, um estímulo, além é claro das professoras que tive."





Profª Cláudia Monteiro Sarmento

terça-feira, 4 de junho de 2013

Suplemento


Seus alunos cometem erros como "menas" , "quinhentas gramas", plurais inexistentes?

Esse vídeo da companhia de teatro Os Melhores do Mundo utiliza a linguagem televisa dos jornais sensacionalistas para tratar desta questão com muito humor. Vale a pena ver:


Notícias Populares



segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Leio porque gosto" - resposta certa!!!

O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel, portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola, por exemplo. "As crianças precisam ser encantadas pela leitura", diz Lucinea Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL. 
Mas sabemos que na nossa realidade de escola pública, poucos pais fazem isso.  Por isso,  o papel do professor como incentivador da leitura é extremamente importante. Esqueça a cobrança, as fichas de leitura, as perguntas. O primeiro retorno que seu aluno tem que dar é o prazer de estar lendo.
E não se esqueça do exemplo: Se você não é um profissional que lê e nunca comenta sobre determinado livro ou matéria de jornal como esperar que sua classe faça o mesmo?

O livro é caro no Brasil. Sim, concordo. Mas que desculpinha esfarrapada, hein?  Temos bibliotecas praticamente em todas as cidades, Salas de Leitura nas escolas, sebos, sites como o Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp) onde é possível ler clássicos, acessar videos e ouvir músicas - de graça!


Se não basta, há outras formas. Trocas de livros feitas pela internet com envio nos Correios. Eu mesma sou fã de dois que representam 80% dos livros que me chegam às mãos.
Skoob (http://www.skoob.com.br/) é uma rede social para trocar, discutir e montar grupos por gênero de interesse com interface pelo Facebook. Olhem a minha página pessoal: http://www.skoob.com.br/usuario/45843-ani-rovere
Já são 824 livros lidos na vida perfazendo um total de 240.827 páginas (e nem todos consegui catalogar ainda...)
Outro é o Trocando Livros ( http://www.trocandolivros.com.br/) que usa um sistema de créditos para as trocas.

Não convencido? Conhece o Crossbooking? 
 É um sistema muito interessante criado nos Estados Unidos onde você escolhe um livro que não quer mais, entra no site,(http://www.bookcrossing.com/) cadastra o volume e gera um código a ser anotado dentro da capa. Então, simplesmente "esquece-o" em um ponto público. Quem o encontrar, deve acessar o site e dizer sua localização. Após lê-lo, "liberta-o" novamente. Não é o máximo?
 Já há diversas versões brasileiras (http://nahipermidia.wordpress.com/2009/07/01/as-viagens-dos-livros-atraves-do-crossbooking/) embora, por aqui, o movimento ainda seja pequeno. Mas isto não impede, por exemplo, que você comece por sua cidade, não é? 

Profº Aniela

domingo, 2 de junho de 2013

10 dicas para incentivar seu aluno a ler



Como já disse no post anterior, leitura tem que vir associada ao prazer. 'Ler porque tem que ler' não é a melhor opção para transformar o livro no melhor amigo do seu aluno.
Aqui vão dez dicas para você, professor do Ensino Fundamental, aproximar a leitura ao cotidiano das aulas:
1. Respeite o ritmo do aluno

Não se preocupe se o livro escolhido pelo aluno parecer infantil demais. Cada criança tem um ritmo diferente. O importante é que o livro esteja sempre presente. A criança costuma dar sinais quando se sente preparada para passar para um próximo nível de leitura. "É preciso estudar o outro, entender o que ele gosta e respeitar as preferências", afirma Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Uesb.


2. Deixe que ele escolha

Talvez o que o seu aluno gosta de ler não seja exatamente o que você gostaria que ele lesse. Mas, para adquirir o hábito da leitura, é preciso sentir prazer. Então, se ele prefere ler livros de super-heróis aos clássicos adaptados e ao mundo de Monteiro Lobato mesmo estando no 8º ano, por exemplo, não se preocupe (e nem pense em proibi-lo!). "É importante entender a criança e lhe proporcionar leituras que atendam aos seus desejos", diz Rosane Lunardelli, da UEL.

3. Faça atividades reais ou virtuais que tragam a realidade do livro

A sala vai fazer alguma excursão ou receber um evento específico? Leia com os alunos livros sobre o tema. Ao transpor os limites da página, a importância daquilo que se leu se intensifica. O tema é histórico ou geográfico e não há a menor possibilidade de uma saída? Sem problemas. Há videos incríveis na internet, inclusive com interação, como são os de alguns museus.

4. Incentive a leitura diária

Incentive o seu aluno a ler todos os dias. Nas horas vagas, antes de dormir...E, independente da série, leia em voz alta nas aulas. Acostume-se a levá-los semanalmente até a Sala de Leitura e - importante - enquanto eles estão lendo, leia também.

5.Improvise representações dos livros

 "Concluída a leitura de um livro,  pode-se organizar peças de teatro baseadas na obra", sugere Lucinea Rezende, da UEL. Uma boa ideia é escolher um livro significativo e envolver toda a classe. Os professores podem ajudá-las a elaborar uma espécie de roteiro e pensar nas vestimentas e nos cenários a serem criados. Depois dos ensaios, a peça pode ser apresentada para um grupo de pais ou para  as outras salas. Também é interessante gravar com o celular ou uma filmadora a encenação da peça, para que depois a criança possa ver o próprio desempenho.

6."Publique" o livro da turma

 Proponha para a classe que eles reúnam as produções textuais do ano e  façam o próprio livro. Selecionem os textos, criem ilustrações ( um ótimo trabalho interdisciplinar com Artes e que pode envolver mídias como o Instagram), desenvolvam uma capa bem atraente e, por fim, impresso, distribuam-no com dedicatórias em uma reunião de pais e coloquem uma cópia na estante da Sala de Leitura, junto com outros volumes importantes. Que criança não adoraria ter um livro de sua autoria na biblioteca da escola?

7. Organize um Sarau 

Convide os alunos de outras turmas e professores da escola  para uma espécie de festa da leitura. No início, cada um lê o trecho de um livro que pode até ser escolhido por eles (mas com orientação dos adultos. Incluam contos, crônicas e poesias). Depois de lida a obra, organize um debate sobre a história. Se conseguirem um escritor ou um contador de histórias como convidado especial, perfeito!
Tudo isso pode ser feito em algumas aulas em um dia específico e ainda com direito a guloseimas que os alunos adoram, como cachorro-quente e pipoca!). "Na infância, a leitura tem de estar ligada a uma atividade divertida", afirma Rosane Lunardelli, da UEL ( Eu acredito que sempre. Quem não gosta de ler com uma xícara quente de  café ou chá do lado?)

8. Ajude-os a ler melhor

 Muitas crianças ficam frustradas por ler muito devagar em voz alta ou o fazem com erros. Então se recusam ter-mi-nan-te-men-te a ler e se o professor insistir, nunca mais pegam em um livro...Se é o caso de alguns alunos da sua classe, você pode ajudá-lo fazendo exercícios, como cronometrar o tempo que ele leva para ler um texto ou o trecho de um livro em voz alta. A atividade pode ser repetida várias vezes em dias diferentes e, assim, a criança vai poder comprovar o próprio desenvolvimento. Nunca o corrija enquanto ele estiver lendo e peça respeito aos outros. Aos poucos, ele passa a ganhar confiança e se solta. Para 'disfarçar' a manobra, peça que ele faça vozes diferentes para os personagem da história. Na pele de um 'ator', ele esquece seus próprios medos.

9.Não pare de ler porque o aluno já está "crescidinho"

No final do Ensino Fundamental, é importante que o aluno leia sozinho e faça suas inferências com o mínimo de assistência do professor, mas isso não significa que você deva parar de ler para a classe. Quando um adulto lê em voz alta um texto um pouco mais difícil, a criança é capaz de compreendê-lo, o que provavelmente não aconteceria se ela estivesse lendo sozinha. Abuse das vozes diferentes, dos sons, das entonações. Eles vão precisar acostumar os ouvidos a intencionalidade do autor quando chegarem ao Ensino Médio e ao ensino de Literatura.

10. Frequente ambientes com livros

 "Para adquirir o gosto pela leitura, a criança precisa se familiarizar com o ambiente de leitura", diz Rosane Lunardelli, da UEL. E, enquanto o acervo literário de casa é limitado, nas livrarias e nas bibliotecas o aluno pode ter contato com uma infinidade de obras diferentes. Transforme as idas a bibliotecas e feiras do livro em um programa a ser pensado. Hoje, através de uma parceria com o governo,  bibliotecas públicas oferecem atividades específicas para as crianças e jovens com visitas de autores,contadores de histórias, oficinas e cinema. E esse programa ainda é de graça.


Estas dicas foram adaptadas por mim do site Educar para Crescer 
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/incentivar-leitura-624840.shtml

Profª Aniela